"Teremos um texto semelhante ao da Argentina, uma declaração 19+1", informou a chefe de governo da Alemanha, Angela Merkel, neste sábado (29).
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, confirmou que os líderes haviam encontrado campo comum na proteção climática, apesar de "grandes diferenças" em suas visões.
"Os líderes do G20 acordaram quanto à necessidade de os países-membros impulsionarem um forte crescimento econômico global" e, ao mesmo tempo, de estar de prontidão para adotar novas ações, se for preciso. As informações foram publicadas pela Deutsche Welle.
O ministro chinês do Exterior, Wang Yi, declarou numa coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da ONU, António Guterres: "A nosso ver, a mudança climática determinará o destino da humanidade, portanto é imperativo que nossa geração faça as escolhas corretas."
No encontro anterior do G20, em Buenos Aires, a maior parte dos países participantes reafirmara seu respaldo ao decisivo Acordo de Paris para o enfrentamento da mudança climática global, declarando-o "irreversível" e comprometendo-se a sua "implementação integral".
Os EUA, porém, retiraram-se do Acordo de Paris, afirmando "seu forte comprometimento com o crescimento econômico e acesso e segurança em relação à energia".