O ministro também comentou sua atuação no governo de Jair Bolsonaro: "Sempre agi com correção como juiz e agora como Ministro. Aceitei o convite para o MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública] para consolidar os avanços anticorrupção e combater o crime organizado e os crimes violentos. Essa é a missão. Muito a fazer. Sou grato ao presidente Jair Bolsonaro e a todos que apoiam e confiam em nosso trabalho. Hackers, criminosos ou editores maliciosos não alterarão essas verdades fundamentais. Avançaremos com o Congresso, com as instituições e com o seu apoio."
Segundo levantamento do G1, 86 cidades de 26 estados e do Distrito Federal tiveram protestos.
No Rio, os manifestantes se concentraram na orla de Copacabana. Já em São Paulo, a concentração ocorreu na Avenida Paulista.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, participaram da manifestação em Brasília.
"Esse homem está sendo colocado na parede para tirar da cadeia um bando de canalhas que afundaram o nosso país", disse Heleno sobre Moro.
Moro está sendo questionado após o The Intercept Brasil publicar diálogos seus com membros da Procuradoria-Geral da República e outros bastidores da operação Lava Jato.
A mais recente publicação dos vazamentos, veiculada pela Folha de S. Paulo neste domingo, mostra que o empreiteiro Léo Pinheiro, cuja delação foi chave para prender Lula, mudou diversas vezes seu depoimento para atingir o ex-presidente e era visto com desconfiança pelos procuradores.