Segundo a publicação, o procurador disse ao jornal que se recorda dos diálogos vazados, mas que o grupo do Telegram onde as conversam aconteciam não existe mais.
Ele disse que se lembra das conversas em torno do resultado das eleições e também sobre a expectativa sobre a ida do ex-juiz Sergio Moro para o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública.
O procurador do MPF também apontou que conseguiu recuperar parte do conteúdo das conversas. Ele ressaltou, porém, que só pode atestar a veracidade dessa publicação mais recente, publicada pelo The Intercept Brasil na sexta-feira (28).
As mensagens mostram um grupo de procuradores tecendo críticas a Moro, afirmando que ele trabalhava fora das regras e que era tolerado devido aos resultados alcançados. Os textos publicados também mostram apreensão dos procuradores em torno da ida de Moro para o governo de Jair Bolsonaro com medo de que isso pudesse diminuir a credibilidade da Operação Lava Jato. Alguns procuradores foram a público e afirmaram que não atestam a veracidade das conversas.