"Estamos tendo apoio. Apesar de tudo o que se diz por aí, a grande verdade é que [há apoio do] presidente da Comissão Especial [Marcelo Ramos], do relator [Samuel Moreira], do presidente da Câmara dos deputados [Rodrigo Maia] e, principalmente da Câmara. Acredito que a Câmara vai aprovar ainda antes das férias. Acho que semana que vem isso vai ao Congresso", falou disse Guedes durante um evento em São Paulo, citado pela Agência Brasil.
O ministro voltou a defender o regime de capitalização, em que cada pessoa é responsável pela própria aposentadoria, dizendo que o regime adotado no Brasil atualmente, "é insustentável".
"Esta reforma que mandamos é potente o suficiente para viabilizar o segundo passo que seria a transição para o regime de capitalização. Mas é uma coisa de cada vez. Primeiro movimento agora é conseguir uma potência fiscal, suficiente para tentarmos, lá na frente, fazer um esforço de migrar para o regime de capitalização", afirmou o economista para uma plateia de empresários paulistas.
Guedes argumentou que a crise no Brasil é resultado do excesso de gastos públicos.
"[Isso ]causou todas as disfunções financeiras que o país atravessou, corrompeu a democracia brasileira e estagnou a economia".
Após a aprovação da reforma, segundo ele, será a vez de iniciar o programa de privatizações.
"Vamos então reestruturar o balanço. Vamos começar o ensaio das privatizações”, concluiu Guedes.