"Por 20 anos a Venezuela é alvo de agressões múltiplas pelos EUA", disse Castillo, acusando Washington de usar métodos, como golpes, tentativas de assassinato, sabotar a indústria petrolífera e utilitários, bem como o bloqueio econômico para derrubar o governo do país.
O vice-chanceler afirmou que o bloqueio dos Estados Unidos às empresas que fazem negócios com a Venezuela faz com que o país não possa refinanciar sua dívida.
Entre outras consequências, ele relatou que 30.000 milhões de dólares em ativos da estatal PDVSA empresa de petróleo da Venezuela foram ilegalmente confiscados pelos EUA e 5.400 milhões de dólares foram congelados em bancos internacionais, prejudicando a compra de alimentos, medicamentos e suprimentos para o povo venezuelano.
Ele também elogiou o fato de a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, ter reconhecido no relatório publicado nesta quinta-feira (4) que as sanções "agravam a situação econômica e prejudicam os direitos humanos".
Ao mesmo tempo, Castillo criticou o documento, afirmando que "o conteúdo deste relatório é incompreensível, dominado por uma visão seletiva e tendenciosa, sem rigor científico e sérios erros metodológicos".
Especificamente, denunciou que o documento "ignora quase todas as informações fornecidas pelo Estado e leva em conta apenas os porta-vozes da oposição" e não menciona os significativos progressos realizados pela Venezuela no campo dos direitos humanos.
Além disso, ele rejeitou a criminalização das forças de segurança e das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, acusadas de violar os direitos humanos.
Ele também pediu a Bachelet que exigisse o fim imediato do bloqueio da Venezuela.