"Nós vamos, certamente, no âmbito dos acordos existentes, realizar atividades que permitam reforçar o potencial das Forças Armadas deste país", afirmou Ryabkov a jornalistas.
Ryabkov enfatizou que o foco vai ser os equipamentos enviados à Venezuela, descartando as especulações de que a Rússia possui militares instalados no território venezuelano.
"Quero ressaltar que se trata especificamente de trabalhar com equipamentos que foram fornecidos. É preciso trabalhar sistematicamente, com calma e sem se atentar às intrigas dos inimigos”, disse o vice-chanceler russo.
O vice-ministro também enfatizou que os EUA seguem planejando meios de desestabilizar a situação na Venezuela, observando que esses esforços fracassam devido ao apoio público às autoridades legitimamente eleitas.
Tentativa norte-americana
Os EUA reconhecem o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela. Contudo, os esforços que os opositores de Maduro vêm fazendo desde o início do ano se mostraram infrutíferos, tendo fortalecido o atual governo nas últimas semanas.
Além dos EUA, outros 54 países reconhecem Guaidó como líder da Venezuela. No entanto, Rússia, China, Irã e vários outros países reconhecem Maduro eleito constitucionalmente como o presidente legítimo da Venezuela.
A Rússia disse que os EUA estão estrangulando a Venezuela com sanções, na tentativa de arrastar a nação latino-americana para o caos.