Durante uma visita à empresa de defesa Krasmash, na cidade russa de Krasnoyarsk, ele informou que novo satélite foi melhorado e "nas negociações com o parceiro começaram a surgir novos desejos e pedidos".
"Por isso, o AngoSat-2, que está sendo feito agora, difere radicalmente do primeiro aparelho espacial. Existem questões de relacionamento entre a corporação russa RKK Energia [que liderou construção do satélite] e os clientes angolanos, mas elas são resolvidas a nível intergovernamental", disse Rogozin.
Ele também observou que a Rússia está atualmente trabalhando em estreita colaboração com os países africanos em termos de cooperação na indústria espacial.
"Em geral, trabalhamos com os países africanos em estreita colaboração. Este é um mercado muito grande. Todos entram neste mercado. Depois do sucesso da nossa missão com os egípcios, esperamos obter uma encomenda adicional. Nós temos uma boa tecnologia. Ela provou sua vitalidade", disse o chefe da Roscosmos.
Satélite AngoSat
O satélite de comunicações AngoSat, construído para Angola, foi lançado em órbita no final de 2017. A comunicação com o satélite se perdeu quase imediatamente após o lançamento. O dispositivo foi segurado em US$ 121 milhões, tendo um custo de $252 milhões, e em vez de indenizar pelo satélite perdido, a Rússia prometeu construir um novo aparelho à sua própria custa.
Perspectivas e os planos
Anteriormente Vladimir Tararov, embaixador da Rússia em Angola, comentou à Sputnik as perspectivas e os planos para a cooperação espacial entre os dois países. O diplomata comentou a cooperação russo-angolana nessa área e a importância da construção destes satélites.
De acordo com embaixador, embora o processo de construção do primeiro satélite angolano AngoSat-1 tivesse sido bastante difícil, ele conseguiu entrar em órbita, os especialistas angolanos foram os primeiros a entrar em contato com ele. Infelizmente, devido a uma falha no sistema de alimentação, o satélite deixou de funcionar como era esperado.
O AngoSat-2, segundo Tararov, deveria ser mais sofisticado e que poderia ser importante para a telecomunicação e ligação telefônica não apenas em Angola, mas também em outros países. Essas tecnologias podem ser usadas na medicina, segurança, defesa e na vida cotidiana de milhões de pessoas e transformaria Angola em uma potência regional.