Em 2019, a França já registrou mais de 70 assassinatos de mulheres por motivações misóginas, de acordo com um grupo de monitoramento citado pela agência, representando um aumento em relação ao ano passado. Tais crimes, assim como ocorre no Brasil e em outros países, são frequentemente cometidos por homens — maridos, namorados ou ex-parceiros geralmente — que já haviam sido denunciados à polícia. Por esse motivo, há uma pressão para que o governo também realize uma investigação interna sobre a maneira como as autoridades têm lidado com esse problema.
Entre os pedidos dos manifestantes na capital francesa estão a imposição de medidas restritivas mais efetivas contra homens abusivos e a criação de abrigos para mulheres que sofreram algum tipo de violência. Alguns também exigem a instalação de pelo menos um especialista em violência contra a mulher em todas as delegacias do país.
O atual governo, do presidente Emmanuel Macron, já prometeu que iria acelerar a adoção de medidas para proteger as mulheres na França, afirma a AP.