A informação partiu de Hortensia Jimenez Rivera, diretora-executiva geral da Agência Boliviana de Energia Nuclear (ABEN), em entrevista à Sputnik nesta terça-feira (9).
Em setembro de 2017, a russa Rosatom assinou com a ABEN um contrato para a construção do reator na cidade de El Alto da Bolívia.
Rivera enfatizou que o país desenvolveria energia nuclear para usá-la apenas para fins pacíficos.
O diretor executivo geral da ABEN destacou que a Bolívia abriria três centros médicos nucleares nas cidades de La Paz, El Alto e Santa Cruz. Até 2,8 mil pacientes poderão passar por exame médico nesses centros.
O reator nuclear boliviano operará um reator de água pressurizada de 200 quilowatts.
O projeto tem custo estimado em mais de US$ 300 milhões e tem uma capacidade funcional projetada para 50 anos. Após esse período o reator pode ser modernizado para estender seu período de exploração.