A declaração de Ryabkov veio durante diálogo com o subsecretário de Estado dos EUA para Asssuntos Políticos, David Hale, em Helsinque.
"Entendemos o desejo [dos EUA] de superestimar esse fator [a presença de especialistas russos na Venezuela] para fins políticos, como um pretexto para continuar a linha dura com relação ao governo do [presidente Nicolás] Maduro. Para nós, esta linha é inaceitável. Falamos abertamente aos americanos sobre isso", disse Ryabkov.
A Venezuela segue imersa em uma crise política desde que o líder da oposição, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino do país, no final de janeiro.
Desde então, Guaidó vem sendo apoiado pelos Estados Unidos e seus principais aliados.
Já a Rússia, assim como China, Índia, Turquia e outros países, reconhece apenas a presidência de Maduro como legítima.
O atual presidente da Venezuela considera Guaidó um fantoche de Washington e acredita que os EUA querem tirá-lo do poder para ter controle sobre os recursos naturais venezuelanos.