"Não compartilhamos com intervencionistas e líderes do golpe como na Venezuela, que não resolverá nada para os venezuelanos, nem para os latino-americanos", disse Morales em comunicado à rádio estatal Patria Nueva, de Paramaribo, capital do Suriname, onde faz uma breve visita oficial.
Morales reafirmou seu apoio ao governo de Nicolás Maduro, diante de problemas econômicos internos e forte pressão internacional liderada pelos Estados Unidos que apoia o autodenominado "presidente em exercício" Juan Guaidó.
"Esse processo de paz que temos no continente deve ser defendido e aprofundado", disse o líder boliviano no final de sua visita ao Suriname, durante o qual se encontrou com o presidente daquele país, Dési Bouterse, e assinou acordos de cooperação, de acordo com a mídia oficial boliviana.
Morales disse que lamenta que alguns países latino-americanos apoiem a política dos EUA em relação à Venezuela, que inclui um bloqueio econômico.
Depois de visitar Paramaribo, Morales continuou sua viagem a Moscou, onde será recebido na quinta-feira pelo líder russo Vladimir Putin para revisar os acordos de cooperação.