A definição, segundo o presidente, está nas mãos do próprio filho, caso ele aceite a indicação. Eduardo é atualmente presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
"É uma coisa que está no meu radar, sim. Existe essa possibilidade, ele é amigo dos filhos do Trump, fala inglês, fala espanhol, tem uma vivência muito grande de mundo e, no meu entender, poderia ser uma pessoa adequada, que daria conta do recado perfeitamente em Washington", afirmou Bolosnaro aos jornalistas, citado pela Agência Brasil.
"Se eu não me engano, não tenho certeza, a legislação diz que, no caso do parlamentar aceitar uma indicação como essa, ele tem que renunciar ao mandato", afirmou o presidente.
Bolsonaro destacou que o filho ainda estaria refletindo sobre a possibilidade.
"Da minha parte, eu decidiria agora, mas não é fácil uma decisão como essa, renunciando ao mandato sendo o deputado mais votado do Brasil. Tem certas questões que, apesar de ser meu filho, ele tem que decidir", disse o político.
O presidente disse que o fato de Eduardo ser seu filho poderia ser uma vantagem da representação do Brasil nos Estados Unidos.
"Imagina se tivesse no Brasil aqui o filho do Macri [presidente argentino] como embaixador da Argentina? Obviamente que o tratamento a ele seria diferente de outro embaixador normal", alegou Bolsonaro, citado pela Agência Brasil.