Comandante iraniano: 'quando militares dos EUA entram no golfo Pérsico sentem que entram no inferno'

Um dos comandantes da Guarda Revolucionária do Irã, Ali Fadavi, assegura que as forças militares estadunidenses e europeias são expostas a grande pressão psicológica cada vez que transitam nas águas do golfo Pérsico.
Sputnik

As forças dos EUA estão expostas a uma intensa pressão psicológica no golfo Pérsico e sentem a zona como "um inferno", disse Ali Fadavi, comandante adjunto do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) durante uma coletiva de imprensa.

De acordo com as declarações do major-general, a Marinha da Guarda Revolucionária estabeleceu um nível de domínio tão elevado no Golfo que qualquer embarcação estrangeira que entre nas águas "está obrigada a se comunicar com as forças iranianas em língua persa", inclusive os navios de guerra dos EUA e europeus, que "tiveram que seguir esta regra após um curto período".

"Se encontram sob uma grande pressão nos seus encontros conosco. O número de incidentes navais estadunidenses aumentou enormemente, o que exige uma pressão psicológica sobre eles", escreve a agência Tasnim, citando o comandante da Marinha do IRGC, responsável pela segurança nas águas territoriais iranianas.

"Cada vez que [os estadunidenses] entram no golfo Pérsico, dizem uns aos outros "entramos no inferno"", disse Fadavi. "E cada vez que saem do golfo Pérsico dizem "saímos do inferno". Estão em condições mentais e psicológicas difíceis", acrescentou Fadavi.

A declaração foi proferida depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na quinta-feira (18) que um navio da Marinha dos EUA derrubou um drone iraniano, no estreito de Ormuz, que havia ignorado suas advertências. Ao mesmo tempo, o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, afirmou que o Irã não tem informações sobre a perda de qualquer drone.

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