Em nota divulgada neste domingo, o grupo anunciou que voltou ao mar na última quinta-feira com um novo navio, o Ocean Viking, que substitui o antigo Aquarius. As missões, apoiadas pelos Médicos Sem Fronteiras (MSF), se concentrarão em águas internacionais ao norte da Líbia.
"Como as pessoas ainda estão fugindo da Líbia por uma das travessias marítimas mais perigosas do mundo, e com quase nenhum recurso de resgate disponível no Mediterrâneo central, tem sido imperativo que tanto a SOS Méditerranée quanto a MSF voltem ao mar após o final de suas operações com o Aquarius em dezembro de 2018. 426 pessoas, de que estamos cientes, morreram desde o início do ano no Mediterrâneo central em uma tentativa de escapar do crescente conflito na Líbia e das condições deploráveis dos centros de detenção da Líbia", diz o comunicado.
O Ocean Viking irá operar com uma tripulação de 31 pessoas, sendo 13 membros de equipes de busca e salvamento da SOS Méditerranée, 9 funcionários da MSF e 9 tripulantes de embarcações marítimas.