A diplomacia dos EUA não especificou os nomes ou a quantidade de indivíduos afetados pelas sanções.
"Os Estados Unidos impuseram restrições de visto àqueles que acredita-se ter prejudicado o processo democrático durante as eleições de 2019 na Nigéria. Os EUA continuam comprometidos em trabalhar com o presidente [Muhammadu] Buhari para fortalecer a democracia na Nigéria e melhorar o respeito aos direitos humanos", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus.
O atual presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, foi eleito para um segundo mandato em um pleito realizado no final de fevereiro em meio a atrasos e vários casos de violência. Essas eleições, que também serviram para escolher o vice-presidente e os representantes das duas câmaras do parlamento nigeriano, foram as mais caras da história do país.
"Essas pessoas operaram impunemente às custas do povo nigeriano e solaparam os princípios democráticos e os direitos humanos", acusou Ortagus, citada pela agência Reuters. "O Departamento de Estado enfatiza que as ações anunciadas hoje são específicas para certos indivíduos e não dirigidas ao povo nigeriano ou ao governo recém-eleito", acrescentou.