"Em meio ao novo ataque criminoso contra a tranquilidade e a paz da pátria, o Governo bolivariano e as Forças Armadas estão mobilizados para atender às necessidades do povo. Os filhos e filhas de Bolívar vão demonstrar mais uma vez a nossa vontade inabalável. Venceremos!", escreveu o líder venezuelano no Twitter, anexando um comunicado oficial do Governo.
O ministro venezuelano das Comunicações, Jorge Rodríguez, também fez uma publicação no Twitter sobre a suspensão das atividades laborais e educacionais nesta terça-feira devido ao recente apagão, aconselhando a população a permanecer em casa.
Após mais de seis horas sem eletricidade, os habitantes da capital venezuelana relataram hoje (23) à Sputnik Mundo a restauração do serviço em algumas áreas do leste e oeste da cidade. Entretanto, as falhas de telecomunicações persistem, assim como a suspensão do serviço de metropolitano.
Na segunda-feira (22), uma fonte do governo venezuelano disse que o apagão atingiu todos os estados do país por volta das 16h40 na hora local (17h40 no horário de Brasília).
A informação foi confirmada mais tarde pelo ministro Rodríguez, que disse que a falta de energia poderia ser causada por um "ataque eletromagnético", acrescentando que o ataque teve como alvo o sistema de geração hidrelétrica de Guayana, que é o principal fornecedor desse serviço no país.
O blecaute afetou a linha de metropolitano que liga Caracas de leste a oeste, bem como o sistema de trens que liga a capital às cidades periféricas, o que, somado à falta de semáforos, causou o caos nas ruas e avenidas.
Apagões anteriores
A primeira falha generalizada de energia atingiu a Venezuela em 7 de março. As autoridades disseram que foi resultado de um ataque à maior usina hidrelétrica do país, a Guri. Desde então, vários outros apagões ocorreram em todo o país.
As autoridades responsabilizaram os Estados Unidos pelas interrupções no fornecimento de energia, que negaram as acusações.