"Estamos prontos para o pior cenário, mas estamos preparados para que o bom senso prevaleça. Mas estamos muito preparados", disse Trump, tendo em conta que os navios mercantes americanos continuarão a transitar pela região de conflito.
Como os EUA e o Reino Unido tencionam tomar medidas militares para garantir a segurança dos seus navios mercantes ao atravessarem o estreito de Ormuz, isso poderia incluir o envio de um porta-aviões e de vários aviões de combate para proteção.
As tensões aumentaram depois que o Irã deteve um petroleiro britânico e publicou o vídeo da detenção. Como consequência, o ministro britânico das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, anunciou que estava tomando medidas sobre essa questão.
"É com profunda tristeza que anunciamos que vamos endurecer a presença internacional no Golfo", disse Hunt.
Forças na região
No dia 22 de julho, o governo do Reino Unido solicitou a formação de uma "missão naval europeia" para proteger os navios de carga que atravessam o estreito de Ormuz, "independentemente da pressão dos EUA sobre o Irã".
"Formaremos uma missão naval liderada pela União Europeia para apoiar a navegação segura de navios e tripulações nesta região vital", complementou o chanceler britânico.
Na terça-feira (23), o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, também afirmou que seu país está trabalhando com parceiros europeus para garantir a segurança marítima no golfo Pérsico.
Em junho, Teerã e Washington chegaram à beira de um conflito depois que a República Islâmica derrubou um drone americano, quase provocando um ataque retaliatório que o presidente americano Donald Trump cancelou em último minuto.