A informação foi publicada nesta sexta-feira (26) em reportagem conjunta do The Intercept Brasil e da Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, a Neoway havia sido citada em 2016 durante as negociações para delação de Jorge Antonio da Silva Luz, operador do MDB.
Nos termos de colaboração com a Lava Jato, Luz afirma que pagou a Cândido Vaccarezza, ex-líder de governos do PT na Câmara que foi detido em 2017, para "arrumar o negócio" da Neoway na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
Em março de 2018, Deltan foi contratado para fazer uma palestra para a Neoway.
Em resposta à Folha de S. Paulo, o coordenador da Lava Jato afirmou:
"Não reconheço a autenticidade e a integridade dessas mensagens, mas o que posso afirmar, e é fato, é que eu participava de centenas de grupos de mensagens, assim como estou incluído em mais [de] mil processos da Lava Jato. Esse fato não me faz conhecer o teor de cada um desses processos. Se, por acaso, por hipótese, eu tivesse feito parte [do grupo no qual a Neoway apareceu em documentos], certamente não tomei conhecimento. Se soubesse não teria feito, e, sabendo, me afastei."