"Alguns países da região não apenas removeram todas as oportunidades para discutir, com ações e comportamentos apressados e arrogantes, mas também tornaram muito difícil administrar crises regionais", disse o secretário do Conselho Supremo da Segurança Nacional iraniana, Ali Chamkhani, durante a visita a Teerã do ministro das Relações Exteriores de Omã, Yussef bin Alawi. Chamkhani, no entanto, não especificou a que países ele fazia referência.
"O ministro das Relações Exteriores [de Omã] pediu para não recorrerem a mecanismos militares para resolver as diferenças políticas entre os países em conflito, e também salientou a necessidade de observar as leis de segurança na região e no estreito de Ormuz, em particular, e não tomar medidas que levariam ao agravamento da crise."
As tensões no Golfo vêm aumentando desde a retirada unilateral dos EUA do acordo nuclear iraniano de 2015 e a retomada de sanções norte-americanas contra a República Islâmica. Os Estados Unidos e a Arábia Saudita também acusaram o Irã de estar por trás de ataques e sabotagem contra petroleiros no Golfo em maio e junho, alegações desmentidas por Teerã.