O navio da Marinha da Coreia do Sul está atualmente conduzindo operações antipirataria nas águas da Somália, perto do estreito. Desde 2009, a embarcação tem escoltado centenas de navios sul-coreanos e internacionais dentro e em torno do golfo de Áden.
De acordo com o canal, Seul ainda não confirmou detalhes do plano, mas expressou otimismo durante uma viagem de dois dias do assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, na terça-feira (30) à Coreia do Sul. Vale destacar que operações anteriores lideradas pelos EUA contaram com participação sul-coreana.
Pedido dos EUA
Anteriormente, os Estados Unidos convidaram a Austrália, França, Alemanha, Japão, Noruega, Coreia do Sul e Reino Unido, entre outros países, para se juntarem a uma coalizão internacional de garantia de segurança no estreito de Ormuz.
A situação se agravou ainda mais depois de um navio iraniano ter sido apreendido em Gibraltar, território ultramarino britânico na costa sul da Espanha, por suspeita de envolvimento em carregamentos de petróleo para a Síria, o que seria uma violação das sanções da UE. A apreensão foi criticada por Teerã. Madri afirmou que o petroleiro foi capturado a pedido dos Estados Unidos.
Incidente com petroleiro britânico
Os esforços de segurança do Reino Unido e de outros países foram reforçados no golfo desde a detenção do petroleiro britânico Stena Impero, em 19 de Julho.
O Irã afirmou que o petroleiro britânico violou as leis marítimas ao desligar o equipamento de posicionamento, ao ignorar os pedidos de socorro de um barco de pesca iraniano e ao colidir com ele, apesar dos repetidos avisos iranianos sobre comportamento perigoso.
Após o incidente com o Stena Impero, Londres anunciou planos de criar uma "missão europeia de proteção marítima" destinada a proteger os navios comerciais no golfo Pérsico.