O ator Wagner Moura, o cantor e compositor Chico Buarque e outros participaram de uma das reuniões desta terça-feira à noite, no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), onde Greenwald falou em defesa da liberdade de imprensa e necessidade de proteção das fontes que veiculam notícias meios de comunicação.
#LiberdadeDeImprensa
— Macacos Me Mordam (@MmMordam2) July 31, 2019
Chico Buarque fala no ato em defesa da liberdade de imprensa e em apoio ao jornalista @ggreenwald, na Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro. pic.twitter.com/QGNH3tVFNk
ABI lotada em defesa da liberdade de imprensa, da democracia, e em apoio ao @TheInterceptBr e ao meu marido @ggreenwald
— David Miranda (@davidmirandario) July 30, 2019
"O Glenn tá colocando a limpo a nossa história" - Kenarik Boujikian, no Comitê de Juristas pela Liberdade de Imprensa.
Não nos calaremos!#LiberdadeDeImprensapic.twitter.com/H8w29qIGnQ
Ele agradeceu aos jornalistas brasileiros e a outros por apoiá-lo.
"Os jornalistas investigativos estão fazendo o que sempre fizeram: defender uma imprensa livre contra os ataques de um governo autoritário", destacou.
"Eu não vou deixar o país dos meus filhos regredir para a ditadura" @ggreenwald#LiberdadeDeImprensa#DitaduraNuncaMaispic.twitter.com/AoNGgLT3fQ
— Tarcísio Motta (@MottaTarcisio) July 31, 2019
Enquanto Greenwald falava, dezenas de pessoas se reuniram em defesa, enquanto em São Paulo um grupo marchou para mostrar apoio ao editor do site The Intercept Brasil e defender a liberdade de imprensa.
Nas redes sociais, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também gravou uma mensagem em defesa da liberdade de imprensa.
É importante perceber que o @RodrigoMaia não apenas defendeu nossa liberdade de imprensa contra Bolsonaro e Moro, mas também implicou fortemente que Moro e Deltan cometeram crimes por vazamentos ilegais. pic.twitter.com/EVONGsdGwg
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) July 31, 2019
Na segunda-feira, Bolsonaro acusou Greenwald de cometer um crime e alegou que ele tinha ligações com os supostos hackers que foram detidos sob suspeita de vazar as conversas telefônicas do ministro da Justiça, Sergio Moro, um dos principais membros do seu gabinete. Bolsonaro não forneceu evidências para essas alegações.
No sábado, o presidente também atacou Greenwald. Bolsonaro disse que o jornalista não pode ser expulso do Brasil sob as novas regras de deportação acelerada para estrangeiros consideradas "perigosos" porque ele é casado com um brasileiro e adotou crianças brasileiras. Mas, Bolsonaro acrescentou, "ele poderia ser preso" no Brasil.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o Comitê para a Proteção dos Jornalistas e outras associações condenaram as ameaças do presidente contra o jornalista.
As reportagens do The Intercept Brasil levaram a questões sobre se, como juiz, Moro foi indevidamente consultado com os promotores quando ele estava supervisionando a gigantesca investigação de corrupção Operação Lava Jato. O trabalho de Moro nessa investigação fez dele um herói para muitos brasileiros.