O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas sanções contra a Rússia impostas através do Decreto de Eliminação de Armas e Combate às Armas Químicas e Biológicas, de 1991.
"As sanções anunciadas [...] em sua maioria repetem as medidas restritivas anti-russas introduzidas em anos anteriores [...]. Nos últimos anos, os que iniciaram a pressão sobre a Rússia já tentaram muitas coisas, mas não conseguiram", disse Zakharova em comunicado.
"O esforço para forçar a Rússia a mudar sua política interna e externa, a abandonar seus próprios interesses em favor das reivindicações dos EUA à dominação mundial, fracassou completamente. O fato de as atuais sanções serem a 72ª rodada desde 2011, demonstra claramente a fracasso de todas as tentativas anteriores de pressão e do destino iminente das novas", enfatizou Zakharova.
A 1ª rodada de sanções relacionadas ao caso Skripal entrou em vigor em 27 de agosto de 2018. Os EUA afirmaram que a Rússia violou as normas estipuladas pela legislação internacional.
A Rússia negou diversas vezes o envolvimento no ataque e enfatizou que lhe foi negado o acesso a qualquer prova, além da recusa por uma investigação conjunta sobre o incidente, conforme exigido pelo direito internacional, bem como o acesso negado aos Skripals.