No site do telescópio ALMA está escrito que estas galáxias "fracas", invisíveis ao telescópio Hubble, foram notadas pelo ALMA, que conta com 66 antenas de alta precisão. Trata-se de ancestrais das galáxias elípticas de hoje, afirmam cientistas.
"Essas galáxias representam a maioria das galáxias massivas que existiam no Universo há 10 bilhões de anos, tendo sido impossível encontrá-las em pesquisas anteriores", diz o comunicado à imprensa.
"Nenhuma outra teoria significativa para a evolução do Universo previu uma população tão abundante de galáxias maciças, escuras e formadoras de estrelas. Os novos resultados do telescópio ALMA põem em questão nossa compreensão do Universo jovem", de acordo com o site do telescópio.
Formação de estrelas
Nota-se que a formação de estrelas nessas galáxias antigas é 100 vezes mais ativa do que na Via Láctea. "Estudos anteriores encontraram galáxias extremamente ativas na formação de estrelas no Universo jovem, mas a sua população é bastante limitada", segundo o pesquisador Tao Wang, que liderou o estudo.
"A formação de estrelas nas galáxias escuras que identificamos é menos intensa, mas elas são 100 vezes mais abundantes do que as explosões extremas de estrelas. É importantíssimo estudar esse componente da história do Universo para compreender a formação de galáxias", concluiu.