A consultora de gerenciamento de risco Dr.ª Sally Leivesley explicou a possibilidade de o voo MH370 ter sido vítima de possível ciberterrorismo.
A teoria sugere que o sistema de computadores principal da aeronave tenha sido acessado e comprometido através de um celular ou de um dispositivo USB no sistema de entretenimento de voo.
"Você pode possuir chips nos aviônicos que operam a cabine e esses chips podem ter malware", afirmou a Dr.ª Leivesley, ressaltando que os controles da aeronave podem apresentar um funcionamento normal, contudo, ela estar sendo operada por outro sistema.
Sendo assim, os pilotos poderiam ter sido enganados pelo sistema da aeronave e terem uma falsa sensação de segurança, segundo cita o Express.
Por outro lado, o especialista em segurança aeronáutica Jim Termini afirmou que, apesar de um ataque cibernético ser improvável, tal não significa que seja impossível.
"Um ataque cibernético seria muito sofisticado, o que no momento parece ser muito improvável, mas isso é porque nunca vimos algo parecido", afirmou o especialista.
Além disso, Termini afirmou que acredita ser "muito provável" que tenha ocorrido um sequestro, mas não se sabe de que tipo de sequestro se trataria, já que o avião poderia ter sido sequestrado pela tripulação, passageiros, clandestinos ou de forma eletrônica através de uma estação terrestre.
A consultora Dr.ª Leivesley afirmou que é preciso saber quem teve acesso ao avião antes do voo, pois acredita que alguma pessoa possa ter utilizado um pendrive ou outra tecnologia para efetuar um ataque cibernético no avião.
Em outras ocasiões, foi sugerido que o desaparecimento da aeronave estaria ligado com o piloto, que estaria enfrentando problemas mentais, além de dois passageiros que haviam embarcado com passaportes falsos.
O voo MH370 desapareceu no dia 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo. O caso continua sendo um grande mistério da aviação mundial.