Segundo Agência Central de Notícias da Coreia (CTC), os sistemas de defesa antiaérea THAAD dos EUA já instalados no sul da península não servem para garantir a segurança da Coreia do Sul, mas são projetados para deter grandes países do Leste Asiático e garantir o domínio dos EUA.
"Pelo contrário, os sistemas THAAD, que de uma boa maneira precisam ser removidos, permanecem, e a Coreia do Sul está planejando implantar novas armas ofensivas. Isso não pode deixar de ser imprudência, que causará uma nova Guerra Fria e uma nova corrida armamentista no Extremo Oriente e agravará a situação na região", diz o artigo.
Quando novos mísseis forem lançados, a Coreia do Sul se tornará um "ponto de partida para o ataque nuclear dos EUA na agressão contra a Coreia e a Ásia", o que inevitavelmente a tornará "o alvo de um ataque direto de potências regionais que não pretendem permitir o domínio militar dos EUA", enfatiza o artigo.
"[Seul] ficará ou não no caminho da autodestruição, tornando-se um escudo humano, ou suportará com suas próprias mãos o fogo de uma catástrofe que os levará ao desastre?", indaga o autor do artigo.
Planos de Washington
No dia 2 de agosto, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) foi cessado. No início deste ano, Washington anunciou que sairia unilateralmente do acordo, acusando a Rússia de violar continuamente o tratado. Moscou nega todas as acusações.
Mark Esper, secretário de Defesa dos EUA, declarou no dia seguinte ao fim do Tratado INF ser a favor da instalação imediata de mísseis de médio alcance de baseamento terrestre na Ásia.
O Pentágono fez circular um comunicado dizendo que os EUA e a Austrália haviam anunciado a necessidade de iniciar uma "nova era" no controle de armas e pediu que Rússia e China se sentassem à mesa das negociações, sem excluir a possibilidade de estender o tratado START.