O advogado de Ibrahim negou a acusação de que o suspeito tenha ligação com a rede terrorista e afirmou que o egípcio é vítima de uma perseguição política por ser opositor do atual governo do Egito.
Ele se apresentou nesta tarde à Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para prestar depoimento.
O FBI fez um comunicado no início desta semana informando que realiza buscas no Brasil pelo cidadão egípcio, suspeito de ter participado da Al-Qaeda como um "agente e facilitador".
Mohamed entrou no Brasil em 2018 e obteve autorização para residir no país em condição migratória regular.
“Dentro desse cenário, ele viu a necessidade de sair do país e procurar refúgio não só no Brasil. Ele passou pela Turquia, depois entrou legalmente no Brasil como permanece até hoje. Ele não teve nenhum vínculo com a Al-Qaeda e nenhum outro tipo de organização tida como terrorista", afirmou o advogado Musslim Ronaldo Vaz na terça-feira (13).