A morte de sequestrador aconteceu cerca de 3 horas e meia após o início das negociações. Nenhum dos 37 reféns ficaram feridos.
A permissão para abater o sequestrador só pode ser dada pelo próprio governador, não cabendo autoridade da polícia para tal. O caso foi o assunto mais comentado na mídia durante toda a manhã.
O sequestrador usava uma arma de brinquedo e ameaçava atear fogo no veículo com gasolina. Ele foi morto por atiradores de elite após descer do ônibus e atirar uma peça de roupa em direção aos policiais.
Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, os primeiros seis meses do governo Witzel foram os mais letais em termos de violência policial no estado no últimos 17 anos. Ao todo, a polícia matou 881 suspeitos em seu primeiro semestre de governo.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, comemora fim do sequestro na Ponte Rio-Niterói. https://t.co/ubafbBsUSw#BandJornalismopic.twitter.com/8X7AOx0d6x
— BandNews TV (@BandNews) August 20, 2019
Witzel alega que a postura policial está diminuindo o número de homicídios no estado. Desde a campanha eleitoral em 2018, ele defende que ações letais da polícia. A queda nos homicídios já ocorreu antes nos primeiros semestres dos dois últimos governos com menos da metade da letalidade policial registrada no período de Witzel.
Em entrevista à Sputnik Brasil, o ex-instrutor do BOPE, Paulo Storani, afirmou que a ação foi a mais "adequada" diante das circunstâncias do sequestro.