Defesa russa: EUA bombardearam zona de desescala de Idlib causando destruição e vítimas

O Centro Russo para a Reconciliação na Síria disse em uma declaração que os EUA lançaram um ataque aéreo na província de Idlib sem notificar a Rússia e a Turquia, em violação de todos os acordos anteriores.
Sputnik

Após o ataque norte-americano na zona síria de Idlib há numerosas vítimas e destruição, comunica o relatório do centro de reconciliação das partes em conflito na Síria, um órgão do Ministério da Defesa da Rússia.

No dia 31 de agosto, os Estados Unidos iniciaram um ataque aéreo na área entre Maaret Masrin e Kafer Haya, na província de Idlib, em violação de todos os acordos.

"Há numerosas vítimas e destruição nas aldeias [de Idlib] afetadas pelo golpe americano", apontou a declaração.

"Com suas ações, os Estados Unidos colocaram em risco a continuidade do cessar-fogo na zona de desescalada de Idlib e, em várias outras áreas, acabaram com ele", diz o comunicado.

O ministério acrescentou que tais ações de Washington, causam perplexidade no pano de fundo das acusações dos EUA contra a Rússia e a Síria sobre um suposto "uso indiscriminado da aviação" na área de desescalada.

Defesa russa: EUA bombardearam zona de desescala de Idlib causando destruição e vítimas

"Apesar dos ataques por parte de grupos armados originados pelo golpe norte-americano, as tropas sírias mantêm atualmente uma moratória sobre as operações de combate, para uma rápida resolução pacífica da situação na zona de desescalada de Idlib", declara o centro.

Luta persiste, apesar da trégua

A declaração acrescentou que, no sábado (31), o Exército sírio anunciou unilateralmente um cessar-fogo em toda a zona de desescalada de Idlib, uma iniciativa começada pela Rússia e pela Turquia. Todas as partes envolvidas no conflito foram notificadas da medida.

O comunicado ainda sublinhou que, nas últimas 24 horas, as forças governamentais sírias asseguraram o cumprimento das suas obrigações e que os voos de aviões de guerra russos e sírios sobre a região foram completamente suspensos.

Pouco antes, o Pentágono confirmou que a coligação liderada pelos EUA tinha conduzido ataques contra os líderes de um grupo militante ligado à Al-Qaeda na província síria de Idlib.

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