Na ocasião, o ex-embaixador norte-americano foi acusado de "tentar destruir o estado judaico" pelo filho de Netanyahu, segundo a agência de notícias Haaretz.
A desavença teve início depois que Indyk postou uma notícia alegando que o primeiro-ministro israelense havia tentado falar com o presidente norte-americano, Donald Trump, depois que o ministro das Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif fez uma visita surpresa à França durante a cúpula do G7, com o objetivo de impedir o líder dos EUA de se reunir com o diplomata iraniano.
Eu estive do outro lado daquelas ligações muitas vezes desesperadas, insistindo que ele precisava falar com o presidente ou com o secretário de Estado imediatamente. Quando ele está em pânico, o fato de o presidente estar em reuniões com outros líderes mundiais é irrelevante.
A mensagem desagradou profundamente ao filho de Netanyahu, fazendo com que ele respondesse de maneira emocional.
O primeiro-ministro de Israel insistiu em falar com o presidente Clinton em pé de igualdade e se vendo como um líder mundial e não como um judeu do gueto ou como um judeu da corte. Eu sei que é difícil para você ver um judeu orgulhoso. Vocês estão acostumados ao tipo Epstein.
"Sei que Barak Ravid é boicotado na administração norte-americana pelas suas mentiras e notícias falsas. Ninguém fala com ele lá. Nem mesmo a pessoa que faz o café na Casa Branca. Notícias falsas!", postou Yair.
Olá a todos. Eu sei que Barak Ravid tem excelentes fontes na Administração Trump. Muitas pessoas falam com ele e com seus colegas da Axios. Incluindo as pessoas que fazem café. Notícias falsas, com certeza!
O atual presidente dos EUA, Donald Trump, tem demonstrado apoio a Israel e ao primeiro-ministro, Netanyahu, o que é patente nas várias iniciativas da política externa americana. Trump também é conhecido por sua preferência por reuniões inesperadas com líderes mundiais e por tentar fazer acordos.