De acordo com o perfil militar analisado entre homens e mulheres do Exército, da Marinha, do Corpo de Fuzileiros Navais e da Força Aérea, a obesidade tem aumentado constantemente nas Forças Armadas norte-americanas desde 2014.
Enquanto os fuzileiros navais registram o menor percentual de membros classificados como obesos, com 8,3%, foi determinado que 22% dos militares da Marinha apresentam um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30, o limiar de obesidade segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
O Relatório Mensal de Vigilância Médica também constatou que as taxas de obesidade nas fileiras do Exército e da Força Aérea já chegam a 17,4% e 18,1%, respectivamente, também gerando preocupação.
Devido ao IMC ser a medida usada pelo Departamento de Defesa, o relatório do Pentágono observa que "os membros do serviço com maior massa corporal magra podem ser classificados erroneamente como obesos com base no IMC". Além disso, a porcentagem real de obesidade na força pode ser maior, pois muitos dados de altura e peso utilizados foram autorrelatados.
Medidas de IMC menores que 12 e maiores que 45 foram descartadas e consideradas "errôneas".
Vale a pena notar que, em geral, as taxas de obesidade são mais altas entre os homens do que entre as mulheres das Forças Armadas dos EUA. Além disso, os militares mais velhos tendem a ser mais obesos do que os jovens.