Notícias do Brasil

Facada em MG: Bolsonaro agradece seguidores 1 ano após ataque

O presidente Jair Bolsonaro lembrou que este fim de semana marca um ano desde que ele foi esfaqueado enquanto participava de um evento de campanha no município de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Sputnik

"Hoje é o aniversário do que aconteceu em Juiz de Fora, muito obrigado à Santa Casa de Juiz de Fora por suas saudações, estou vivo graças a Deus e dirigindo com a graça de Deus. Todos verdes e amarelos para comemorar nossa data, nossa independência", disse o presidente na porta do palácio presidencial de Alvorada, em sua última aparição oficial antes da licença de 10 dias que começa na próxima segunda-feira.

Bolsonaro passará por uma nova cirurgia neste domingo para corrigir uma hérnia incisional, disse o próprio presidente em sua conta na rede social do Twitter no domingo passado.

Os médicos presentes ao presidente estimam que a recuperação após esta operação exigirá cerca de 10 dias, o que deixaria pouco espaço para participar do primeiro dia do debate geral da Assembleia Geral da ONU, que começa em 24 de setembro.

Facada em MG: Bolsonaro agradece seguidores 1 ano após ataque

Relembre o caso

Bolsonaro foi esfaqueado em 6 de setembro de 2018 por um indivíduo em Juiz de Fora enquanto era carregado por seus seguidores em um ato eleitoral.

Após o ataque, ele ficou internado por 23 dias e passou por três operações.

A facada danificou parte do intestino, então os médicos tiveram que colocar uma bolsa de colostomia para evitar complicar a cicatrização da área operada.

Seu agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi absolvido pela Justiça em junho passado depois de concluir que ele sofre de transtornos mentais, mas ordenou sua detenção provisória até que os médicos determinem que não é perigoso.

O homem de 40 anos está preso em uma prisão em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, de onde concedeu uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, na qual disse que ainda quer matar o presidente do Brasil para cumprir "uma ordem divina" e o ex-presidente Michel Temer.

"Quando sair, matarei Temer. Sei onde ele mora em Alto de Pinheiros", afirmou ele em uma avaliação psiquiátrica, e também mencionou que uma voz já ordenou que ele comprasse uma arma para matar o ex-presidente.

Comentar