Inaugurada na sexta-feira (6) e com duração até o dia 15, a inciativa aproveita a data de Independência do Brasil. Em publicação em rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) falou sobre o "sentimento de patriotismo" do empreendimento.
A aliança entre o plano econômico e a visão patriótica é reforçada por José César da Costa, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas:
"Queremos elevar o sentimento de patriotismo. Estamos aconselhando todas as lojas que se pintem de verde e amarelo, também estamos aconselhando nossas 2 mil Câmaras dos Dirigentes Logistas do Brasil a hastearem bandeiras do Brasil. Queremos voltar a esse sentimento de patriotismo e o empresário hoje acredita muito em uma recuperação e nas propostas que estão vindo, como a previdência, tributária, o projeto de lei da liberdade econômica", diz Costa à Sputnik Brasil.
Ainda de acordo com o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, a iniciativa busca incentivar o varejo em setembro, que sofre por não ter uma data especial para alavancar as vendas, como o dia dos pais ou o Natal.
Fábio Bentes é economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e diz que é uma "iniciativa bem vinda".
"A gente vê a Semana do Brasil como mais uma forma de tentar destravar o consumo no Brasil e, se ela for bem sucedida nesse primeiro ano, será replicada nos anos seguintes e, portanto, o varejo ganha um estímulo maior para implementar promoções e reativar o consumo", diz Bentes à Sputnik Brasil.
O economista-chefe da CNC diz que com a liberação do saque do FGTS e do PIS/PASEP, a expectativa é de que as vendas de setembro até dezembro deste ano aumentem 1% na comparação com o mesmo período de 2018.
É possível conferir as empresas que participam da Semana do Brasil no site especial que o Governo Federal montou para a data.