A alegação veio em uma carta enviada à embaixada cubana em Bogotá, informou a Associated Press.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, solicitou inicialmente ao governo cubano que prendesse dois líderes do Exército de Libertação Nacional (ELN) depois que o grupo reivindicou um ataque com carro-bomba contra uma academia de polícia de Bogotá no qual morreram 22 pessoas em janeiro passado.
Mas, agora, o governo Duque alertou que poderia denunciar Cuba como um Estado que promove o terrorismo devido à ameaça de uma aliança entre o ELN e uma facção das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) que decidiu retomar a luta armada.
"Nas novas circunstâncias (...), a República da Colômbia exige que a República de Cuba entregue imediatamente às nossas autoridades judiciais todos os membros do ELN que se encontram no território cubano", afirma a carta, citada pela AP.
A posição da Colômbia ameaça agravar o isolamento de Cuba, já afetada pelas sanções dos EUA que buscam reduzir seu apoio à Venezuela, país que também vive um momento de tensões com Bogotá.