"Foi um sinal encorajador de que eles gostariam de voltar às negociações e isso é algo que damos as boas-vindas", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus.
"Estamos comprometidos em conversar e negociar com os norte-coreanos", acrescentou.
A Coreia do Norte no início desta semana informou que estava disposta a se reunir com o lado americano para "discussões abrangentes" até o final do mês.
Mas em poucas horas a Coreia do Norte retomou o lançamento de projéteis, incluindo o que o líder Kim Jong-un chamou de teste de um "grande lançador de foguetes".
"Os Estados Unidos - e, eu acho importante, também a comunidade internacional - nos unimos ao enviar a mensagem para a Coreia do Norte de que provocações como o lançamento de mísseis não são úteis e que queremos que os norte-coreanos voltem às negociações para conseguir a desnuclearização", declarou Ortagus.
O presidente estadunidense Donald Trump se encontrou três vezes com Kim e disse repetidamente que confia nas promessas do jovem homem forte, apesar dos lançamentos repetidos.
Em fevereiro, uma cúpula entre Trump e Kim em Hanói, no Vietnã, terminou em impasse com os Estados Unidos pressionando por compromissos mais completos de que o regime desistirá de suas armas nucleares.
As perspectivas de diplomacia também aumentaram nesta semana com a saída do conselheiro de segurança nacional de Trump, John Bolton, um falcão de longa data crítico da Coreia do Norte que incentivou o presidente dos EUA a ser cauteloso em Hanói.
Ortagus revelou também que ainda não foram agendadas reuniões com a Coreia do Norte.