EUA enviam destróier para Líbano em meio a tensões entre Israel e Hezbollah

O destróier americano USS Ramage atracou na capital libanesa, Beirute, enquanto aumentam as tensões entre Israel e o Hezbollah.
Sputnik

Esta é a primeira vez desde 1984 que um navio da Marinha dos Estados Unidos faz parada no litoral libanês.

Em uma rede social, a Embaixada dos Estados Unidos em Beirute ressaltou as décadas de boas relações entre os EUA e o Líbano. A presença do navio no país árabe seria uma forma de apoio de Washington à estabilidade no Oriente Médio.

O destróier USS Ramage entrou no porto de Beirute no dia 14 de setembro em um símbolo da duradoura relação entre os Estados Unidos e o Líbano, procurando firmar a segurança e a estabilidade do Mediterrâneo oriental.

'Boa vontade'

Além disso, se trataria de uma visita de "boa vontade", segundo a embaixadora americana, Elizabeth Richard, e, ao mesmo tempo, um sinal de que a frota americana não estaria longe do país, publicou o portal The New Arab.

Sendo assim, a chegada do navio daria "um sinal de segurança" na região, disse Richard. A diplomata também disse que a cooperação entre os dois países vai além do âmbito militar.

"Os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar o povo libanês em meio às dificuldades econômicas, e na defesa das instituições libanesas que protegem a soberania do Líbano", noticiou a fala de Richard o portal Arab News.

Crise

O Líbano tem sido palco de uma crise imigratória provocada pela guerra civil síria. Estima-se que 1,5 milhão de sírios estejam no país.

Além disso, recentemente forças israelenses executaram operações no Líbano em mais um episódio do conflito com o movimento local Hezbollah. Drones e aeronaves de Israel entraram no espaço aéreo do país vizinho e atacaram um dos centros de mídia do movimento libanês.

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