O sindicato, em cartas aos membros da montadora no sábado (14), disse que deixará seu contrato de quatro anos com a empresa expirar pouco antes da meia-noite. Mas os trabalhadores devem se reportar a seus empregos se estiverem programados para trabalhar no domingo.
O que o sindicato fará depois disso será decidido em reuniões agendadas para domingo de manhã em Detroit.
As cartas são projetadas para aumentar a pressão sobre os negociadores da GM à medida que o prazo de vencimento do contrato se aproxima.
"Enquanto lutamos por melhores salários, assistência médica de qualidade a preços acessíveis e segurança no emprego, a GM se recusa a colocar os trabalhadores árduos à frente de seus lucros recordes", afirmou o vice-presidente do sindicato, Terry Dittes.
Mas a GM, em comunicado, ainda disse ter esperança de um acordo, dizendo que continua trabalhando em soluções para desafios difíceis.
Uma greve de 49.200 trabalhadores sindicais interromperia a produção da GM nos EUA e provavelmente impediria a empresa de fabricar veículos no Canadá e no México. Isso significaria menos veículos para os consumidores escolherem em lotes de revendedores e tornaria impossível a fabricação de carros e caminhões encomendados.
Dittes, principal negociador do sindicato com a GM, escreveu na carta aos líderes sindicais locais que ambos os lados estão distantes em quase todas as questões econômicas importantes após meses de negociação.
Líderes sindicais de todo o país estarão em Detroit no domingo para falar sobre os próximos passos e, depois disso, o sindicato provavelmente fará um anúncio.
Se houver uma greve, seria a primeira desde que os trabalhadores da GM cruzaram os braços por dois dias em 2007.