Pandemia mundial poderia causar milhões de mortes, afirmam organizações

A OMS e o Banco Mundial (BM) divulgaram um alerta segundo o qual os países do mundo não estão preparados para lidar com pandemias que poderiam matar milhões de pessoas e afetar a economia mundial.
Sputnik

A Organização Mundial da Saúde (OMS) junto com o Banco Mundial alertaram em um relatório que doenças virais como o ebola, gripe influenza e síndrome respiratória aguda (SARS), poderiam se espalhar com facilidade pelo mundo, causando verdadeiras pandemias.

Desta forma, dezenas de milhões de pessoas poderiam falecer em decorrência de tais doenças.

"A ameaça de uma contaminação pandêmica por todo o globo é real", divulgou o conteúdo do relatório a Reuters.

Ainda segundo o documento, o rápido transporte de pessoas pelo mundo, os fluxos migratórios e as deficiências de diferentes governos em combater riscos de epidemias poderiam causar uma pandemia em apenas 36 horas.

O relatório ressalta que os esforços feitos por governos de diferentes países diante à epidemia de ebola entre 2014 e 2016 na África, são fatalmente ineficientes.

Gripe espanhola

O relatório também lembra a mortandade causada pela gripe espanhola no início do século passado. A partir de 1918 a pandemia ceifou a vida de cerca de 50 milhões de pessoas em várias partes do mundo.

Pandemia mundial poderia causar milhões de mortes, afirmam organizações

Nas condições atuais, um vírus semelhante ao da gripe espanhola poderia matar cerca de 80 milhões de pessoas. Além das perdas humanas, a economia mundial deveria perder 5% de seu potencial.

Condições precárias

Além dos problemas relacionados aos movimentos populacionais a nível mundial, a pobreza seria um fator catalisador de pandemias.

"A pobreza e a fragilidade exacerbam os efeitos de doenças infeciosas e ajudam a criar condições para pandemias ocorrerem", disse Axel van Trotsenburg, um dos executivos do Banco Mundial.

No início deste ano, a OMS havia comunicado ao mundo que novas pandemias são "inevitáveis", tendo lançado uma nova estratégia de prevenção de tais ameaças, anunciou o Medical Express.

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