O artigo destaca que a Rússia continuou o desenvolvimento do projeto T-95, ou Objekt 195, até a década de 2010, mas acabou por abandoná-lo em favor do mais recente T-14 Armata. Porém, sublinha a publicação, vários especialistas militares russos afirmam que o T-95 era ainda mais poderoso.
Segundo a revista, o Objekt 195 começou a ser desenvolvido em 1988 com o objetivo de criar um veículo que superasse a maioria dos tanques da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
A União Soviética esperava que o T-95 tivesse um maior alcance efetivo, maior capacidade de sobrevivência e fosse capaz de ataques mais poderosos do que os modelos mais antigos de tanques soviéticos.
Características do veículo de guerra
A publicação destaca que os desenvolvedores equiparam o carro de combate com uma torre automática e uma cabine separada dentro do veículo, com espaço para 3 tripulantes.
A National Interest escreve que esta ideia foi mais tarde usada no tanque Armata. Além disso, o Objekt 195 foi dotado de um sistema de defesa ativa, que agora é utilizado no T-14, bem como proteção dinâmica anticumulativa e blindagem combinada.
Além disso, a edição acrescenta que a torre do tanque T-95 era mais alta, o que permitia uma gama muito maior de disparos verticais. O Objekt 195 foi igualmente equipado com um canhão 2A83 de cano liso e calibre de 152 milímetros, a partir do qual o T-95 podia disparar qualquer tipo de projéteis de artilharia, incluindo provavelmente ogivas nucleares.
"O T-95 foi projetado para ser capaz de atacar alvos camuflados além do horizonte", explica o artigo, adicionando que o tanque estava equipado com visores térmico e telescópico com elevados níveis de zoom, bem como com um visor de radar.
Por fim, o artigo escreve que, apesar da ausência de algumas vantagens do Objekt 195 em relação ao Armata e não obstante desde 2010 a tecnologia ter dado um grande passo adiante. o T-14 ainda está em boa posição.