Neste sábado (21), Jubeir culpou novamente o Irã por suposto ataque com drones e mísseis contra uma refinaria de petróleo da Arábia Saudita.
Já o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica das Forças Armadas Iranianas, Hossein Salami, disse no início do dia que Teerã está pronta para "responder a qualquer agressão".
'Guerra é sempre a última opção'
A declaração do ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel Jubeir, comentou a possibilidade de um conflito com o Irã em uma entrevista para uma emissora britânica.
"Temos a responsabilidade de defender nosso país e garantir que nenhum dano aconteça em nosso país e em nossos povos. Portanto, faremos o que for necessário para impedir que nosso país sofra danos. Preparando-se para a guerra? Guerra é sempre a última opção", afirmou o ministro saudita disse à emissora Sky News.
O ministro afirmou que o Irã é "agressivo" há 40 anos, acusando Teerã de enviar milícias para a Síria, Iraque e Iêmen, além de "destruir o Líbano através do Hezbollah".
Na semana passada, um ataque de drones à petrolífera Saudi Aramco forçou a companhia nacional de petróleo da Arábia Saudita a paralisar as atividades nas instalações em Abqaiq e Khurais.
Embora a responsabilidade tenha sido reivindicada pela ala militar do movimento Ansar Allah, do Iêmen, também conhecido como Houthis, a Arábia Saudita e os Estados Unidos acusam o Irã pelo incidente. Teerã refutou as acusações.