'Saudi Aramco está mais forte do que nunca depois dos ataques', diz presidente da petroleira

Duas das maiores usinas de petróleo da Arábia Saudita foram atingidas em 14 de setembro por ataques de drones, levando a uma enorme queda no suprimento global de petróleo.
Sputnik

Amin H. Nasser, o CEO da empresa estatal de petróleo da Arábia Saudita, Saudi Aramco, enviou uma mensagem aos funcionários no sábado afirmando que a empresa está "mais forte do que nunca" e que a produção total será retomada antes do final do mês.

“Os incêndios que pretendiam destruir a Saudi Aramco tiveram uma conseqüência não intencional: eles inflamaram 70.000 de nós em torno de uma missão para recuperar rapidamente e com confiança, e a Saudi Aramco saiu desse incidente mais forte do que nunca", afirmou.

De acordo com ele, se não fossem empreendidos rápidos esforços de restauração, "o impacto no mercado de petróleo e na economia global teria sido muito mais devastador”.

"Nenhuma remessa para nossos clientes internacionais foi perdida ou cancelada como resultado dos ataques, e continuaremos cumprindo nossa missão de fornecer a energia que o mundo precisa", acrescentou.

Ataque com drones

O ataque com drones causou incêndios maciços em duas instalações de petróleo da petrolífera Saudi Aramco no sábado (14). Os incêndios, em particular, atingiram a refinaria de Abqaiq, na província oriental, e uma instalação de processamento de petróleo perto do campo de petróleo de Khurais, localizada a cerca de 160 quilômetros a leste de Riad.

O movimento rebelde houthi iemenita assumiu a responsabilidade pelos ataques, enquanto o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, acusou o Irã pelo incidente. Teerã refutou as alegações dos EUA.

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