Submarino russo da classe Borei pode tornar EUA 'inabitáveis', segundo revista norte-americana

Submarino nuclear russo Vladimir Monomakh de classe Borei
Mísseis de submarinos nucleares russos do projeto Borei podem tornar os Estados Unidos "inabitáveis", mesmo que as outras forças nucleares da Rússia sejam liquidadas, escreve a revista National Interest.
Sputnik

O autor do artigo da National Interest explica que cada um dos 16 mísseis R-30 Bulava de um submarino russo do projeto Borei leva 6 ogivas nucleares com potência de 150 quilotons, que se separam e liquidam alvos individuais.

Isso significa que "um Borei é capaz fazer cair sobre cidades e bases militares, localizadas a uma distância de mais de 10,7 mil quilômetros, 72 ogivas nucleares cujo poder destrutivo é 10 vezes superior ao da bomba lançada sobre Hiroshima", escreve o autor do artigo.

A revista indica que durante a Guerra Fria os submarinos soviéticos "eram mais ruidosos" que os submarinos ocidentais, o que significa que eram "mais vulneráveis". Esse problema foi tomado em conta nos anos de 1980, quando a União Soviética importou do Japão e da Noruega tecnologias para a criação do submarino do tipo Schuka-B, que por sua dissimulação acústica começou a corresponder à dos submarinos da Marinha dos EUA da classe Los Angeles.

Atualmente, o equipamento permite ao submarino do tipo Borei ser "mais silencioso e capaz de permanecer indetetável a velocidades maiores do que o submarino da classe Ohio".

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Segundo o programa estatal de armamentos, para a Marinha da Rússia está planejado construir oito submarinos da classe Borei. Três deles já foram construídos e entraram no serviço da Marinha: Yuri Dolgoruky, Aleksandr Nevsky e Vladimir Monomakh.

O quarto submarino, Knyaz Vladimir, está passando por testes de mar.

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