O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse anteriormente que seu governo consideraria chegar a um acordo comercial parcial com a China, embora ele preferisse concluir um amplo acordo abordando as preocupações de Washington sobre os laços comerciais com Pequim.
A disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo entrou em erupção em meados do ano passado, quando o governo norte-americano impôs a primeira rodada de obrigações comerciais adicionais sobre produtos da China, levando Pequim a responder da mesma forma. Desde então, os dois lados trocaram várias "sanções" e acusações, buscando negociações para resolver suas divergências.
No início de setembro, Trump disse que seu governo atrasaria a imposição de tarifas adicionais de 5% sobre as importações chinesas no valor de US$ 250 bilhões até 15 de outubro.
Enquanto as duas potências não chegam a um acordo, a guerra comercial EUA-China já vai afetando consideravelmente a economia global, atrapalhando o crescimento do PIB mundial e podendo levar a produção a níveis comparáveis aos da crise financeira de 2008, segundo o FMI.