A mais importante instância do Judiciário decidiu que a decisão do primeiro-ministro Boris Johnson de suspender o Parlamento por 5 semanas foi ilegal e deu sinal verde para a retomada dos trabalhos.
A voz de barítono de Cox ecoou pela Câmara dos Comuns nesta quarta-feira (25), quando ele defendeu os conselhos que deu a Johnson dizendo que a suspensão era legal. Ele acusou os parlamentares de serem "covardes demais" para votar uma moção de não-confiança contra o governo, o que desencadearia uma eleição antecipada.
Cox falou que o local é um "Parlamento morto" que não tinha o direito moral de "sentar-se nesses bancos verdes".
"Este Parlamento deve ter a coragem de enfrentar o eleitorado, mas não o fará, porque muitos deles realmente nos impedem de deixar a União Europeia. Mas a hora está chegando, a hora está chegando, senhor presidente, quando mesmo esses perus não conseguirão impedir o Natal", disse o procurador-geral britânico.