Os dados fazem parte da Carta de Conjuntura do terceiro trimestre, que manteve a expectativa de crescimento da economia brasileira em 0,8% para 2019.
"A gente tem mencionado a importância da confiança para as nossas projeções macroeconômicas. A gente tinha feito cenários melhores de confiança [... ] houve uma piora bastante grande em termos de cenário internacional. Isso piorou nossas projeções", disse o diretor de Macroeconomia do Ipea, José Ronaldo de Souza Júnior, citado pela Agência Brasil.
O documento estima uma inflação menor em 2019, reduzindo a previsão de 3,9% para 3,55%. Para o ano que vem, foi mantida a expectativa de 3,9%.
Já a taxa básica de juros (Selic) deve encerrar o ano em 4,75% e retornar a 5% até o fim do ano que vem. Segundo Ipea, a redução das taxas ao redor do mundo influencia positivamente na manutenção de um patamar historicamente baixo para a Selic no Brasil.