O partido afirmou nesta sexta-feira (27) que a coalizão seria liderada pelo atual premiê e pelos seus aliados judeus de direita e ultra-ortodoxos.
Após conversas com o Likud de Netanyahu, o partido Azul e Branco disse que "deixou claro desde o início" que rejeitaria essas condições, ressaltando a difícil tarefa que o premiê mais longevo da história de Israel enfrenta para se manter no cargo.
"Está claro que a posição adotada ao estabelecer essas duas condições prévias tem como objetivo arrastar o estado de Israel para uma terceira rodada de eleições, de acordo com os interesses do primeiro-ministro", disse o Azul e Branco em comunicado.
O partido centrista, liderado pelo ex-chefe do exército Benny Gantz, conquistou 33 assentos no Parlamento, seguido de perto pelo Likud de Netanyahu, com 32. Mas nenhum deles tem apoio suficiente para formar uma coalizão majoritária de 61 assentos, e eles estão ferozmente divididos sobre a liderança e a composição de qualquer governo de coalizão.
Netanyahu afirma que está negociando como chefe de um bloco de 55 assentos que inclui seus aliados, enquanto o Azul e Branco diz que está negociando apenas com o Likud.