"Rejeitamos politização, seletividade, abordagens punitivas e padrões duplos ao lidar com a questão dos direitos humanos", afirmou.
Ele acrescentou que "Cuba permanecerá comprometida com o exercício, por todas as pessoas e todos os povos, de todos os direitos humanos, em particular paz, desenvolvimento e autodeterminação".
O ministro cubano enfatizou a necessidade de "impedir a imposição de um modelo cultural único, totalitário e avassalador que destrua as culturas nacionais, identidades, história, memória, símbolos, individualidade e silencie os problemas estruturais do capitalismo que causa uma desigualdade dilacerante que aumenta incessantemente".
"O capitalismo 'cognitivo' oferece a mesma coisa. O capital digital coroa as cadeias globais de valor, concentra a propriedade dos dados digitais, explora a identidade, a informação e o conhecimento e ameaça a liberdade e a democracia já diminuídas analogicamente", denunciou Rodríguez.
Ele ressaltou que "outras formas de auto-pensamento, ação humanista e contra-hegemônica e política decidiram articular a mobilização popular nas redes, nas ruas e nas pesquisas".
"Estados independentes precisam exercer soberania sobre o ciberespaço, abandonar a ilusão de 'sociedade em rede' ou a ‘era do acesso’ e democratizar a governança da internet", afirmou.