Partido Conservador britânico nega credenciamento à Sputnik para sua reunião anual

O Partido Conservador britânico negou, sem justificativas, o credenciamento para a Sputnik fazer a cobertura do principal evento anual da legenda, que começou neste domingo em Manchester e que vai durar até a próxima quarta-feira.
Sputnik

O credenciamento para a conferência foi negado à Sputnik na noite de sábado, na véspera do início do encontro, apesar do pedido ter sido feito com um mês de antecedência. Um e-mail dizia apenas que "o credenciamento de mídia não foi concedido", sem justificar o motivo para a negativa.

Enquanto isso, o credenciamento para a conferência dos rivais dos conservadores, do Partido Trabalhista, ocorreu no início desta semana sem problemas e com rapidez, tendo o correspondente da Sputnik participado da cobertura sem entraves.

O encontro anual dos conservadores em Manchester deve se concentrar em vários pontos de discussão, com a expectativa de que o partido cubra os pontos de discussão mais prementes - nomeadamente Brexit e questões relacionadas -, bem como encerre uma turbulenta semana anterior que viu Westminster retornar ao trabalho após a Suprema Corte declarar que a decisão do primeiro-ministro Boris Johnson de suspender o Parlamento era ilegal.

Partido Conservador britânico nega credenciamento à Sputnik para sua reunião anual

Por ora, o discurso de Johnson, líder dos conservadores, está programado para ser o evento de encerramento na quarta-feira - o último dia da reunião, enquanto o secretário de Relações Exteriores Dominic Raab provavelmente substituirá Johnson na Câmara dos Comuns, pois o Parlamento deverá estar trabalhando e debatendo durante toda a conferência.

Enquanto isso, Johnson está no centro de uma controvérsia sobre sua conduta como prefeito de Londres depois de ter sido alvo da Comissão Independente de Queixas da Polícia, que avalia se ele deve enfrentar uma investigação criminal sobre seus vínculos com a empresária americana Jennifer Arcuri.

Tendo chegado a Manchester na noite de sábado, o primeiro-ministro refutou as alegações de favorecimento e má gestão, argumentando que suas negociações com Arcuri foram conduzidas com toda a possível "propriedade".

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