O novo parasita já matou 2 pessoas e causou 150 casos de infecções graves em Aracaju. A descoberta está sendo conduzida por pesquisadores brasileiros, que publicaram um artigo na revista norte-americana "Emerging Infectious Diseases". A pesquisa está sendo realizada com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com um dos autores da pesquisa, o professor da Universidade Federal de Sergipe, Roque Pacheco de Almeida, a descoberta foi feita a partir da comparação entre os genomas do parasita desconhecido com o Leishmania, que é responsável pela leishmaniose.
"Os genomas se parecem, mas não são iguais. A semelhança é a mesma que existe entre homens e macacos, por exemplo, e é por isso que podemos dizer que é um novo parasita", disse o pesquisador, citado pelo G1.
O primeiro caso de identificação de uma doença causada pelo novo parasita apareceu em 2011, quando um senhor de 60 anos apresentou sintomas de leishmaniose visceral no hospital, que chegou a ter o baço retirado e acabou indo a óbito.