"A recente assinatura do Acordo de Associação entre a União Europeia e o Mercosul nos oferecerá com o Brasil ainda mais oportunidades e fará com que as nossas relações alcancem um novo patamar", disse ele por meio do Twitter.
Na quinta-feira (3), Ybañez apresentou suas credenciais, assinadas pelos presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, para o presidente Jair Bolsonaro, formalidade que novos embaixadores costumam cumprir ao assumir o cargo.
O espanhol publicou votos de seu encontro com o chefe de Estado. Em uma das imagens, ele aparece apertando as mãos do presidente. Em outra, desce a rampa do Palácio do Planalto.
Ybañez disse ainda que estava "convencido que dentro da nossa parceria estratégica, que se iniciou há 12 anos, a União Europeia e o Brasil poderão aprofundar ainda mais seus laços de cooperação".
Após mais de 20 anos de negociações, União Europeia e Mercosul chegaram a um entendimento sobre um acordo comercial. O pacto, no entanto, ainda precisa ser ratificado.
Ducha de água austríaca
Em setembro, o parlamento da Áustria jogou um balde de água fria na concretização do acordo com sua decisão de aprovar uma moção para que a iniciativa seja rejeitada. Com a decisão, o governo local será obrigado a se opor ao pacto entre os dois blocos no Conselho Europeu.
Como a aprovação depende da concordância unânime de todos os Parlamentos dos 28 Estados-membros do UE, o projeto corre risco. A Comissão Europeia disse ainda que a continuidade do processo depende das ações do Brasil.
No dia 2 de outubro, a Comissário Europeia de Comércio, Cecilia Malmstrom, afirmou que a aprovação da União Europeia para a assinatura do acordo comercial não vai acontecer antes do final de 2020. O texto deve passar por uma revisão legal antes da aprovação por parte dos países europeus para a assinatura formal.