"Neste momento, damos por encerrada esta suspensão de atividades", disse Abel Gómez, líder do movimento que reúne 11 associações, citado pela Reuters, acrescentando que outras manifestações são de responsabilidade de outros movimentos sociais, estudantes e indígenas.
Uma série de protestos tomou conta do país nos últimos dois dias após o presidente Moreno anunciar reformas econômicas que devem encerrar décadas de subsídios concedidos aos combustíveis para pessoas físicas, medida que faz parte de um acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para a obtenção de um empréstimo de US$ 4,2 bilhões.
Vamos falar a verdade: NÃO vamos beneficiar contrabandistas, com quem não vou dialogar. A decisão é firme! O subsídio foi eliminado e vamos seguir construindo o Equador que queremos. Obrigado, compatriotas, pelo seu respaldo.
Centenas de pessoas foram detidas pelas autoridades em razão dos confrontos violentos ocorridos entre manifestantes e agentes de polícia, que levaram o governo a decretar estado de emergência nacional.